sexta-feira, 30 de abril de 2010

Termina hoje prazo para pedir título de eleitor pela web

SÃO PAULO - Termina hoje o prazo para que os eleitores solicitem o título de eleitor ou a transferência de domicílio pela internet. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do site o eleitor poderá pedir a transferência e a revisão dos dados eleitorais para as eleições deste ano, preenchendo o formulário virtual.

Depois de fazer a solicitação pela internet, os eleitores devem comparecer a um cartório eleitoral, no prazo de cinco dias corridos, munidos da documentação exigida, para concluir os serviços pedidos e receber o título. Em caso de não comparecimento, o requerimento será invalidado. Os documentos exigidos são: carteira de identidade, comprovante de residência, título anterior (se for o caso) e, para os cidadãos do sexo masculino, comprovante de quitação militar.

Aos que não utilizarem a página do TSE, o prazo para os cidadãos solicitarem seu título de eleitor, ou a transferência de domicílio, termina no próximo dia 5 de maio. A data também é o limite para quem precisa fazer a revisão dos dados eleitorais.

Título Net
Iniciativa da Justiça eleitoral, criada em 6 de junho de 2009, o Título Net tem o objetivo de adiantar o processo e evitar filas nos cartórios. O sistema também permite a atualização online das obrigações eleitorais. O TSE espera também reduzir os erros de transcrição dos dados, uma vez que as mudanças serão feitas pelo próprio eleitor e conferidas por um atendente.


O primeiro turno das eleições 2010 ocorre no dia 3 de outubro, quando os eleitores votarão para escolher o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e deputados estaduais e distritais.

Uma das novidades desse ano relativa à eleição no Brasil é que os eleitores podem realizar a solicitação ou a transferência do título eleitoral pela internet. O sistema do TRE também disponibiliza atualizações no cadastro.
O sistema Título Net foi usado em caráter experimental em 2008 no Distrito Federal e traz muita comodidade ao eleitor que pode ser atendido com data e hora marcada.
É mais uma novidade que facilita a vida dos brasileiros que economizam dinheiro e tempo e  diminui os erros de transcrição dos dados, pois os dados são conferidos pelo eleitor e pelo atendente.

Fonte: Revista Época
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI137197-16418,00TERMINA+HOJE+PRAZO+PARA+PEDIR+TITULO+DE+ELEITOR+PELA+WEB.htmlIniciativa

sábado, 17 de abril de 2010

Vacinação contra Influenza A H1N1

Começa nesta segunda-feira (8) a primeira etapa da campanha de vacinação contra a gripe suína --a gripe A (H1N1). A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar cerca de 90 milhões de brasileiros em dois meses. A primeira etapa da campanha vai até dia 19 deste mês.

Nas duas primeiras semanas da campanha, serão imunizados somente os trabalhadores da área da saúde --que atuam diretamente no combate à doença--, e indígenas que vivem em aldeias do país. Nesta etapa, a estimativa é que cerca de 1,9 milhão de trabalhadores da área da saúde e 566 mil indígenas sejam vacinados contra o vírus.

Devem receber as primeiras doses da vacina médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, recepcionistas, funcionários de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam em investigação epidemiológica. A vacinação dos funcionários será no próprio local de trabalho.

Já a imunização dos indígenas será realizada diretamente nas aldeias, em pareceria com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

Segundo o Ministério da Saúde, apenas as pessoas que pertencem aos grupos considerados de risco devem ser imunizadas. A pasta ainda não informou quando a vacina estará disponível para o restante da população.

"Estamos protegendo os grupos mais frágeis e aqueles que têm maior risco de adoecer e morrer", afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na última sexta-feira (5).

A vacinação de grupos prioritários segue parâmetros da OMS (Organização Mundial da Saúde), que recomenda a imunização de trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, além de gestantes e pessoas com doenças crônicas.

Próximas etapas

A segunda fase da vacinação contra a gripe A (H1N1) vai do dia 22 de março e até 2 de abril, e incluirá gestantes, crianças (com idades entre seis meses e dois anos), e os portadores de doenças crônicas --como obesidade de grau três, diabetes, pessoas imunodeprimidas, asmáticos graves, cardiopatas e portadores de doenças respiratórias crônicas, dentre outros.

As mulheres que engravidarem após 2 de abril poderão receber a vacina até o final da campanha, em 21 de maio.

Já na terceira etapa da campanha, que ocorrerá entre os dias 5 e 23 de abril, será vacinada a população de 20 a 29 anos.

Entre 24 de abril a 7 de maio, receberão a vacina idosos com 60 anos ou mais portadores de doenças crônicas. Os demais idosos irão tomar a vacina contra a gripe comum.

No período de 10 a 21 de maio, serão imunizados adultos de 30 a 39 anos.

Os horários e locais de vacinação serão definidos pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde a cada etapa. As vacinas serão distribuídas pelo Ministério da Saúde ao longo do período de campanha, de acordo com cada etapa. Por isso, é importante que a população compareça aos postos de vacinação na data estabelecida para o grupo ao qual pertence.

No total, o Ministério da Saúde adquiriu 113 milhões de doses da vacina --a meta é imunizar pelo menos 80% desse público-alvo.

São Paulo

Na primeira etapa da campanha, 704 mil profissionais de saúde que trabalham diretamente em 6,4 mil serviços de saúde em São Paulo serão imunizados pela Secretaria de Estado da Saúde. De acordo com a secretaria, cerca de 20 milhões de pessoas deverão ser vacinadas em todo o Estado.

Internet

A novidade da campanha será a utilização da internet. A partir de segunda-feira (8), o internauta poderá se cadastrar no site do Ministério da Saúde, informar sua faixa etária e pedir para ser avisado por email da data de sua vacinação. O serviço estará acessível também em sites comerciais onde a campanha será veiculada.

Uma campanha de vacinação gigantesca para erradicação da Influenza H1N1 será feita no Brasil entre os dias 08 de abril e 21 de maio.
O Ministério da Saúde espera que imunizar 113 milhões de brasileiros de todas as faixas etárias através de etapas.
Ano passado 2.051 pessoas morreram por essa doença antes conhecida como influenza (gripe) suína, é uma gripe causada por um novo tipo de vírus identificado laboratorialmente no estado da Califórnia, Estados Unidos da América, em 2009.
Nessa campanha de vacinação o internauta pode contar também com a comodidade de se cadastrar no site do Ministério da Saúde e ser avisado por email a data da sua vacinação.

Fonte Folha Online

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Qual será o papel da internet na eleição?

É verdade que sites, blogs e redes sociais terão maior influência neste ano. Mas não, ainda não teremos um fenômeno como Obama no Brasil.


Neste ano, os candidatos festejaram a conquista de uma nova vitrine para fazer propaganda política: a internet. Todos apostam na rede como um poderoso meio para interagir com os eleitores, medir em tempo real a reação da opinião pública, debater com os adversários e, no limite, estabelecer a agenda da eleição. Dois fatores ampliaram a relevância da campanha on-line. O primeiro – e mais óbvio – é o crescimento do número de internautas no país. De acordo com o Ibope, o Brasil saltou de 32 milhões de pessoas com acesso à internet nas eleições de 2006 para mais de 66 milhões hoje.
O segundo fator é a nova legislação eleitoral sobre o assunto. Ela dá aos partidos uma liberdade inédita na rede. Ao contrário dos anos anteriores, quando a internet estava sujeita às mesmas restrições aplicadas à TV e ao rádio, neste ano é possível organizar debates livremente, mesmo sem a participação de todos os candidatos, usar redes sociais mesmo antes do período oficial de campanha e fazer da internet um campo de provas para todo tipo de ideia exótica na batalha eleitoral.

Os coordenadores dos principais partidos têm uma inspiração comum. Com um misto de deslumbramento e inveja, todos citam o sucesso da campanha presidencial de Barack Obama, nos Estados Unidos, em 2008. Num país onde a renda, o alcance da internet e a cultura de participação política são maiores, Obama soube usar ferramentas como o Twitter – até então pouco conhecido – para se comunicar com seus eleitores, opinar sobre questões cruciais do país, animar a militância e arrecadar fundos. Ao todo, foram mais de US$ 500 milhões doados por cidadãos e empresas via internet, metade de toda a verba recebida pela campanha de Obama. A esperança dos marqueteiros políticos digitais é obter no Brasil um sucesso comparável.

Para tentar transformar essa esperança em realidade, os três principais candidatos à sucessão de Lula armaram estratégias digitais distintas. Até agora, o PT foi o partido que mais investiu na campanha on-line. Seu principal objetivo é estimular os militantes a criar e disseminar conteúdo favorável à candidata. Para isso, será usado um software para cadastrar e classificar militantes com uma espécie de ranking. O internauta ganhará pontos de acordo com a qualidade e a frequência de suas colaborações. Os voluntários mais prolíficos serão convidados a reuniões exclusivas e receberão conteúdos especiais, como ocorreu na campanha de Obama. Os petistas contam com a consultoria de três profissionais que estiveram envolvidos nela.

No PSDB, o próprio candidato, José Serra, é um usuário frequente da internet e das redes sociais. Atualizado pelo próprio Serra, seu perfil no Twitter conta com mais de 209 mil seguidores (o maior número entre os políticos brasileiros) e é usado quase exclusivamente para assuntos leves, como futebol, música ou cinema. A iniciativa é vista no partido como uma eficiente maneira de humanizar a imagem de um candidato tido como sério e fechado demais.

Outro objetivo da campanha tucana na rede, de acordo com um de seus estrategistas, é tentar influenciar a imprensa. Para isso, além do Twitter de Serra, o PSDB conta com três sites para reunir militantes e divulgar críticas aos adversários. Um deles, o mobilizapsdb.org.br, incentiva os internautas a espalhar um quadro com uma comparação entre os candidatos. O quadro define Dilma como uma menina rica, frequentadora de “escolas burguesas”, que “ingressou em grupos armados responsáveis por assaltos, sequestros e assassinatos”. O perfil de Serra o define como um rapaz estudioso, filho de imigrantes, que ingressou na política pelas eleições.

Na campanha de Marina Silva (PV), a internet se tornou uma prioridade quase natural, pois Marina tem pouco tempo no horário eleitoral gratuito em comparação com seus adversários. Sua estratégia é usar o programa na TV para divulgar seus sites e criar interação por meio de remissões a textos publicados em seu blog. Outra meta é usar a internet para arrecadar doações de cidadãos. O PV é o primeiro partido brasileiro a implantar esse sistema, semelhante ao usado na campanha de Obama. Representantes da sigla dizem que, até o fim de março, o partido recebera R$ 203 mil em doações feitas por 91 pessoas.

A euforia em relação à campanha de Obama fez com que o PT contratasse Ben Self, ex-diretor de tecnologia do Partido Democrata e hoje dono de uma agência especializada em marketing político na internet. No ano passado, Self participou de eventos de política e marketing digital no Brasil. Era tratado como herói, sempre lembrado pelos números gordos da campanha on-line democrata: mais de 13 milhões de e-mails de eleitores cadastrados, uma rede de 3 milhões de doadores e a arrecadação recorde. Mas há tanta disparidade entre Brasil e Estados Unidos que fica difícil acreditar na “obamização” de nossos candidatos. A começar pelo alcance da internet. Nos Estados Unidos, ela atinge 76% da população. No Brasil, 34%. Há motivo para ceticismo até entre os marqueteiros digitais. “A internet não ganhou a eleição para o Obama. Quem ganhou foi o Obama”, diz Sérgio Caruso, coordenador de comunicação digital do PSDB. “A internet só ajudou a espalhar e a explicar suas propostas.”

O total de internautas brasileiros dobrou desde 2006. A legislação ficou mais liberal
Os petistas, que contrataram Self, demonstram uma fé maior nos poderes digitais. “A dinâmica da internet é diferente do rádio e da TV. É impossível fazer uma campanha centralizada na internet”, afirma Marcelo Branco, coordenador da campanha on-line de Dilma. Na semana passada, porém, o próprio Branco protagonizou um episódio que revela alguns limites nessa dinâmica da rede. De forma equivocada, ele protestou em seu Twitter contra a campanha elaborada para comemorar os 45 anos da Rede Globo (pertencente ao mesmo grupo de mídia que publica ÉPOCA). Branco afirmou que ela lembrava o mote de campanha de Serra, O Brasil pode mais. A Globo preparava a campanha desde novembro de 2009, quando ainda não havia candidatos – muito menos slogans. Mesmo assim, a emissora optou por suspender a campanha para evitar insinuações.

“Qualquer profissional de comunicação sabe que uma campanha como esta demanda tempo para ser elaborada”, diz uma nota divulgada pela Rede Globo. “Mas a Rede Globo não pretende dar pretexto para ser acusada de ser tendenciosa.” Como as regras eleitorais deram à campanha na internet esse ambiente de liberdade absoluta, é natural que Branco tenha se sentido confortável e escorregado numa prática infelizmente comum entre os blogueiros e militantes que povoam as redes sociais: publicar informações de modo pouco responsável, sem checagem. Nos próximos meses, é de esperar que a campanha se acirre, e a internet pode propiciar aos candidatos a chance de difamar quem eles quiserem sem nenhum tipo de compromisso – sobretudo, sem ter de se preocupar com as regras vigentes no rádio ou na TV, sob a forte vigilância do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os próprios partidos acabam sendo vítimas desse ambiente. Seus sites oferecem diversas brechas a criminosos, que usam o anonimato da rede para invadi-los e derrubá-los. Uma onda recente de ataques atingiu sites oficiais de três dos principais partidos brasileiros. O primeiro a sofrer uma invasão foi o do PT, no dia 12 de abril. Na semana passada, os sites do PSDB e do PMDB também foram atacados. “Muita gente sabe explorar essas brechas porque as falhas mais comuns estão abertamente divulgadas em blogs, fóruns e sites especializados”, diz um hacker brasileiro.

Outro fator que limita o uso elei-toral da internet no Brasil é a obrigatoriedade do voto. A rede, por sua natureza, depende da iniciativa dos usuários. As informações sobre política na internet são acessadas apenas por aqueles que se interessam pelo assunto. “Para a maioria dos eleitores, que se sente obrigada a votar, esse interesse espontâneo por política não existe”, afirma a cientista política Alessandra Aldé, pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Nos Estados Unidos, essa parcela desinteressada da população não influencia o resultado, pois tende a se abster nas eleições. No Brasil, graças ao voto obrigatório, é menor o peso dos eleitores mais engajados no resultado das eleições.

Não é à toa, portanto, que a maior aposta de todos os partidos para a campanha continue sendo mesmo o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. Em vez dos 34% de penetração da internet, a TV está presente em 97% dos domicílios brasileiros – atinge, portanto, quase todos os eleitores. “Ainda vai levar um bom tempo para a internet começar a ter um alcance parecido com esse”, diz Antônio Graeff, fundador de uma agência digital e autor do livro Eleições 2.0, sobre o uso da rede para campanha. A pesquisadora Alessandra, da Uerj, tem opinião parecida: “Em termos de impacto direto, a força da internet ainda é muito menor que a do horário eleitoral”. “Para a maioria dos eleitores, a política só começa quando a campanha chega à televisão.”


Esse ano os brasileiros vivenciarão um eleição diferente, isso tudo porque o Senado aprovou uma lei que os candidatos podem utilizar a Internet como meio de divulgação de sua campanha.
Deslumbrados com a campanha vitoriosa do presidente dos Estados Unidos Barack Obama e seu plano estratégico da utilização da Internet os partidos não perderam tempo e contrataram os melhores especialistas no assunto para divulgarem e desenvolverem mecanismos atrativos para trazer uma proximidade maior com o leitor.
Portanto é igual afirmou Sérgio Caruso coordenador de comunicação digital do PSDB quem ganhou a eleição não foi a Internet e sim próprio Barack Obama.


Fonte Revista Época
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI135457-15223,00.html

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O papel social da Internet

O grande avanço aconteceu entre setembro de 1993 e março de 1994, quando uma rede até então dedicada à pesquisa acadêmica se tornou a rede das redes, aberta a todos. A rede era "frouxa" e não tinha proprietário, embora dependesse das agências de comunicação. Em um período de aceleração da tecnologia de comunicação, a Internet desafiou previsões e trouxe consigo muitas surpresas. "Mais fenômeno que fatos", dizia-se tal como ocorrera com os telefones celulares.
No início, tratava-se de uma rede limitada (Arpanet), compartilhando informação entre universidades "hi-tec” e outros institutos de pesquisa — em 1975 havia dois mil usuários. Graças ao tipo de informação que estava sendo compartilhada, um elemento essencial de sua razão de ser era que a rede pudesse sobreviver à retirada ou destruição de qualquer computador ligado a ela, e, na realidade, até à destruição nuclear de toda a "infra-estrutura" de comunicações.
Porém atualmente a Internet constitui muito mais de que uma mera rede limitada pois desempenha o seu papel social o instituto Pew Internet (EUA) divulgou uma pesquisa que indica que a rede mundial de computadores desempenha um papel relevante nas decisões cotidianas. E que ganham força nos momentos de crises quando as pessoas ficam mais sensíveis e mobilizam sua rede de relacionamento.
E nesses momentos, a acessibilidade, instantaneidade e facilidade de utilização de e-mails fazem a diferença. O estudo demonstrou que os e-mails completam, e não substituem as comunicações por outras vias.
Segundo os investigadores, a Internet é usada regularmente por 45% dos norte-americanos para decisões que não têm nada a ver com tecnologia ou vida on-line, como dúvidas de saúde, educação e procura de emprego.

Objetivo do blog

Esse blog foi criado com intuito de desenvolveermos a disciplina Jornalismo Digital ministrada pelo professor Valdair Grotto na Universidade do Estado de Mato Grosso.
Dessa forma todos os meus seguidores poderão acompanhar meu desenvolvimento e evolução nessa disciplina.

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