segunda-feira, 10 de maio de 2010

Teixeira dá "prazo fatal" de um mês para estádios de 2014

Passado o prazo (dia 3 de maio) dado pela Fifa para o início das obras - e cumprido por apenas metade das cidades - uma nova e forte ameaça vem à tona. O Presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira disse nesta terça-feira, em entrevista ao Jornal Nacional, que as cidades-sede do evento do Brasil terão um mês para provarem que poderão receber os jogos. Na segunda, a Fifa afirmou que o Brasil já está "incrivelmente" atrasado na organização do Mundial.

"A realidade é que se atrasou muito nos projetos. Para estes projetos aprovados será dado um prazo fatal para que se movimente informação que prove a capacidade financeira de cada uma das sedes para fazer os estádios. Será um prazo de perto de um mês para poder provar a factibilidade financeira de todas as suas obras", afirmou Teixeira.
A Copa do Mundo de 2014 que terá como país sede o Brasil, já está sendo mais comentada do que a Copa de 2010, tudo isso graças aos atrasos nas obras.
As cidades sedes são: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA).
Porém a maioria das cidades estão com as obras atrasadas, dessa forma, o presidente da CBF Ricardo Teixeira estipulou esse “prazo fatal” porque se o Brasil não atender as exigências da Fifa acabará perdendo a sede do Mundial.
A cidade de Cuiabá criou um site próprio para o evento com o endereço eletrônico www.copadopantanal.com.br, site este que cada vez mais está ganhando notoriedade da mídia nacional. E tem como objetivo mostrar as obras e projetos de forma transparente e que todos os mato-grossenses possa acompanhar cada evolução desse grandioso evento.

Fonte: Copa no Pantanal/Terra

Começa vacinação contra nova gripe de pessoas entre 30 e 39 anos

Em 2009, 22% das mortes causadas pelo H1N1 foram entre esse grupo.
Duas semanas serão dedicadas à imunização de 30 milhões de brasileiros.
Começa nesta segunda-feira (10) outra etapa da campanha de vacinação contra a nova gripe. O grupo-alvo desta vez é a população de 30 a 39 anos de idade. São estimadas 30 milhões de pessoas nessa faixa etária. Serão duas semanas de vacinação. O último dia para se imunizar é 21 de maio, uma sexta-feira.
No ano passado, os adultos entre 30 e 39 anos representaram a maior parcela de mortes causadas pelo vírus influenza A (H1N1): 22% do total de 2.051 óbitos registrados.
Até sexta-feira, 47,5 milhões de pessoas haviam sido imunizadas em todo país (81% dos membros dos grupos convocados). A campanha, gratuita, começou em 8 de março, dividida em cinco etapas, conforme o público-alvo.
As crianças entre seis meses e dois anos ainda precisam tomar a segunda meia dose da vacina, o que deve ocorrer 30 dias depois da primeira.


Segundo o Ministério da Saúde a influenza A (H1N1), antes conhecida como influenza (gripe) suína, é uma gripe causada por um novo tipo de vírus identificado laboratorialmente no estado da Califórnia, Estados Unidos da América, em 2009. Outros países, como México, Canadá, Espanha, Reino Unido estão notificando a ocorrência de casos dessa nova doença. Os testes de laboratório indicam que esse vírus é o resultado da combinação de vírus da influenza de origem humana, suína e aviária.
O Ministério da Saúde está promovendo uma campanha gigantesca em todo o Brasil que até o momento já atingiu 50 milhões de doses da vacina. Agora a vacinação atingirá o grupo de 30 a 39 anos, grupo este responsável por 22 % dos casos de óbito no Brasil no ano passado.

Porém toda a população será vacinada seguindo o calendário:

Profissionais de Saúde e Indíginas- 08 de março até o dia 19 de março.
Gestantes, doentes crônicos e crianças de 06 meses a 02 anos- 22 de março até o dia 02 de abril.
Jovens de 20 a 29 anos- 05 de abril até o dia 08 de maio.
Idosos (mais de 60 anos) ou com doenças crônicas- 24 de abril até o dia 08 de maio.
Adultos de 30 a 39 anos- 10 de maio até o dia 21 de maio.

Justiça ordena que procuradora pague tratamento de menina

Vera Lúcia terá que pagar tratamento psicológico ou psiquiátrico, diz MP.
Ela é acusada de torturar uma criança de 2 anos que pretendia adotar.

A Vara de Infância, Juventude e Idoso da Comarca da Capital ordenou, nesta quinta-feira (6), que a procuradora aposentada Vera Lúcia Gomes, acusada de torturar uma menina de 2 anos que pretendia adotar, pague o tratamento psicológico ou psiquiátrico da criança. As informações são do Ministério Público.

O MP informou que a procuradora terá que começar a custear “imediatamente” o tratamento, em unidade particular de saúde, no valor de 10% de seus rendimentos. Ainda segundo o MP, a Justiça enviou ofício ao abrigo onde a menina se encontra para que providencie no prazo de dez dias o profissional que fará o tratamento.

A ação sustenta que o “tratamento psicológico contribuirá para atenuar, desde logo, o sofrimento da criança, proporcionando-lhe a oportunidade de se tornar uma pessoa livre dos traumas acarretados pelos atos praticados pela ré”. Os promotores pedem ainda estudo psicológico para verificar o dano emocional sofrido pela criança. Segundo o MP, ainda cabe recurso da decisão.

Na ação, cujo mérito ainda não foi julgado, o MP pede ainda à Justiça a condenação da procuradora aposentada ao pagamento de indenização por danos morais de, pelo menos, mil salários mínimos (R$ 510 mil) e de uma pensão mensal de 10% de seus rendimentos, a título de danos morais, até que a criança complete 18 anos de idade.

Procuradora permanece foragida
Um dia após a Justiça decretar a prisão preventiva da procuradora aposentada, agentes da Polícia Civil voltaram ao apartamento dela no fim da tarde desta quinta-feira (6), em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Ela permanece foragida da Justiça.


Menina do caso da procuradora não pôde ser
atendida (Foto: Marcelo Piu / Ag. O Globo)Durante a ação, os policiais chamaram um chaveiro para arrombar a porta do apartamento, mas a procuradora não foi encontrada. Pela manhã, a polícia esteve em mais dois endereços. Agentes de Vitória (ES) receberam uma denúncia anônima e também checaram informações.

Na terça-feira (4), Vera Lúcia chegou a ser detida em Búzios, na Região dos Lagos, onde tem uma casa, mas foi liberada porque ainda não havia mandado de prisão expedido. Na última noite, logo após a Justiça decretar a prisão, além de Búzios, policiais estiveram no apartamento em Ipanema, mas ela não foi encontrada.

Segundo a delegada Monique Vidal, da 13ª DP (Ipanema), responsável pelas investigações, as equipes continuam espalhadas pelo Rio e em outros estados atrás da procuradora. Além de ser suspeita de tortura, ela também foi indiciada por racismo contra empregados domésticos. Vidal pede ainda que quem tiver informações do paradeiro da procuradora deve ligar para (21) 2332-2018.

O advogado de defesa da procuradora aposentada, Jair Leite Pereira, disse que deve impetrar um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) até o fim da tarde de sexta-feira (7). Na quarta (5), ele chegou a afirmar que faria o pedido nesta quinta. Segundo Jair Leite, Vera Lúcia não vai se entregar à polícia até que a Justiça julgue o pedido. A cliente nega as acusações.

“Ela não está atrapalhando em nada no andamento do processo, então a prisão não é necessária nem conveniente. Ela não está em Ipanema nem em Búzios. Ela está no Rio de Janeiro aguardando a decisão do habeas corpus”, afirmou o advogado.

Ataques na internet
Os investigadores descobriram nesta quinta-feira que Vera Lúcia vem recebendo ataques num site de relacionamento na internet. Ela participa de 12 comunidades. Uma delas ligada à Justiça e 11 ao esoterismo.

O juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 32ª Vara Criminal da capital, que decretou a prisão da procuradora, reconsiderou a decisão que previa o envio do caso para o 1º Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher com base na Lei Maria da Penha, que pune os crimes contra a mulher e outros cometidos no ambiente familiar.

O magistrado reconheceu que a Lei 11.340/06 - a Lei Maria da Penha - representa um novo procedimento democrático de acesso à Justiça, mas, no episódio, não cabe a sua aplicação por se tratar de suspeita de tortura contra a criança de 2 anos.

No Brasil o processo de adoção é um processo demorado e burocrático. A procuradora aposentada Vera Lúcia Gomes estava no processo de adoção de uma criança de 02 anos, aparentemente ela seria uma “mãe ideal”. Mas não foi o que aconteceu, os atos de violência e covardia foram comprovados em forma de gravações que mostra a menina chorando muito e a frieza da procuradora, que também é acusada de racismo contra empregados domésticos.

E o pior a justiça brasileira expediu o mandato de prisão só que a promotora ainda não foi localizada. O Ministério Público pede a condenação e que ela pague uma indenização por danos morais de, pelo menos, mil salários mínimos (R$ 510 mil) e de uma pensão mensal de 10% de seus rendimentos, a título de danos morais, até que a criança complete 18 anos de idade.

Portanto mais uma vez é mostrada a ineficiência da justiça brasileira que até o momento não tem nem sequer uma Lei adequada para punir Vera Lúcia.


Fonte: G1
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/05/justica-ordena-que-procuradora-pague-tratamento-de-menina.html

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